Existe o ditado popular que diz que “lavou tá novo”. Mas será que isso é mesmo verdade?
Talvez para algumas coisas essa afirmação seja válida. Porém, sabemos que objetos, ainda mais se de uso pessoal, carregam emoções e pensamentos de seu dono. Podemos lavá-los em água corrente, deixá-los no sol, no luar ou benzê-los, recobrindo-os com uma energia mais leve e luminosa. Porém, nem sempre é possível remover as informações impregnadas nos objetos. Por exemplo, na antiguidade, as pérolas eram enterradas com a pessoa a quem pertenciam. Pois, em função de sua composição oleosa, armazenam por muito tempo as informações absorvidas da aura de seu proprietário. Ninguém queria ficar com o colar de pérolas da titia rabugenta, ou depressiva, e correr o risco de começar a sentir o que ela sentia e a agir como ela!
Afinal, pessoas também são sensíveis às vibrações que encontram, que podem ficar grudadas em seus campos eletromagnéticos, afetando o humor e a forma de ver o mundo. Quem tem criança em casa sabe muito bem disso. Quando começa a ir à escola, é muito comum o pequeno voltar para casa falando e pensando como o amiguinho. Parece até que deixou de viver segundo seu programa original, passando a se comportar conforme um novo programa incorporado, tomado emprestado do colega. E não tem banho que consiga reverter a situação. Do momento em que incorporou o aplicativo do vizinho, o garoto passou a ver o mundo de outra forma, misturando diferentes leituras de realidade. Depois de anos, o indivíduo está tão acostumado a agir e pensar conforme o programa dos outros, do grupo e da sociedade, que nem sabe mais ao certo quem é.
Imagine, então, ir à balada e beijar um monte de gente! Não vai ter jeito, vai retornar para casa carregando o cheiro e o astral de todos aqueles que beijou. E como se livrar desse monte de vibrações nem sempre amorosas? Pode até tomar um banho de imersão total, com ervas perfumadas e tudo mais. Mas a memória da experiência vivida continuará em seu campo de energia, gravada nas células, nas águas do corpo, ressurgindo em pensamentos, até ser devidamente dissolvida e descartada.
Será que é por isso que monges entram em reclusão, para reformatar seus HDs repletos de informações, crenças e impressões emprestadas do ambiente e dos outros? Fazem uma verdadeira lavagem mental, vibrando com mantras em alta frequência, jejuando, purificando suas águas, suas emoções, limpando-se de pensamentos e memórias incômodas para, então, conseguirem voltar a ver o mundo com seus próprios olhos. Assim, libertam-se de condicionamentos e formas pensamento que os prendem em comportamentos repetitivos inconscientes. Tornam-se livres.
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