Titia estava muito doente, os médicos haviam tentado diversos tratamentos, mas nenhum tinha dado certo. Diziam que não havia mais o que fazer, apenas ajudar titia a viver da melhor forma possível seus últimos dias. O mal-estar era tremendo. Para dormir, titia tinha que se apoiar em travesseiros e almofadas, pois só conseguia adormecer sentada, o corpo doía e a respiração estava difícil. Todos sabiam que titia não duraria mais muito tempo e ela também, ao deitar-se à noite, sabia que talvez não estivesse mais viva no dia seguinte.
Portanto, toda vez que abria os olhos pela manhã e se percebia ainda viva, ficava muito feliz. Estou ainda aqui, pensava ela surpresa, mais um dia, que presente maravilhoso! E titia queria aproveitar da melhor forma possível o tempo que ainda lhe restava, queria ser útil de alguma forma e oferecer o seu melhor. Procurava, então, ajudar aqueles que se encontravam à sua volta, sorria sempre, só falava quando tinha algo de gentil ou importante a comunicar, prestava atenção aos outros, cuidava das plantas, dos animais... E os dias foram passando e, aos poucos, titia foi se sentindo melhor. Para espanto dos médicos, mais algumas semanas e titia se curou!
Afinal, titia não ficou se lamentando ou imaginando a sua morte, não havia espaço em sua mente para esse tipo de pensamento, ela tinha coisas a fazer, motivo para viver e o seu foco não era ela, as coisas dela, a vida dela, seus infortúnios, mas os outros e o bem-estar de todos. Assim, formatou seu futuro, uma nova vida, e sua jornada no mundo continuou.
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Gratidão, Rudynalva, pelo seu comentário. Fico feliz que tenha apreciado o texto. Beijo grande e gratidão pela sua companhia! Boa semana!
Christiane!
E temos de viver assim com felicidade e altruísmo.
Linda crônica.
cheirinhos
Rudy