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Entrevista na LCB - Revista Lilicinebooks




"Vivemos em um mundo onde somos o tempo todo bombardeados por informações e vibrações diversas, que nos estimulam a pensar muito, analisar e julgar constantemente, e a agir segundo os padrões vigentes de comportamento estipulados pela sociedade na qual nos encontramos. Somos influenciados por ideias, conceitos, valores e formas-pensamento de todos os tipos, que definem hábitos, o que vestir, comer, como agir, fomentando até determinadas reações e emoções e impingindo padrões de pensamento e comportamento. Mergulhamos no mundo e facilmente perdemos de vista quem somos, nossos ideais verdadeiros, o que de fato gostamos, o que nos é sagrado, para seguir as consignas de outras pessoas, do coletivo e de instâncias e instituições externas à nós. Ficamos emaranhados em crenças e formatações diversas, que incorporamos ao longo dos anos e eventualmente até achamos nos pertencem, mas que nos mantém em hábitos e condicionamentos, com dificuldade de ver o novo a cada instante e repetindo o que outros fazem, pensando e agindo igual ao grupo. E com todo mundo correndo atrás de resolver a sua vida particular e de realizar os seus projetos pessoais, caímos inexoravelmente em um mundo de manipulação e exploração, com cada qual tentando ajeitar a sua realidade conforme seus interesses e suas expectativas, na esperança de um dia realizar os seus sonhos e alcançar felicidade plena. Porém, enquanto embrulhados por milhões de formas-pensamento em desacordo com nossa natureza sagrada, não há como sermos livres de verdade e ainda corremos o risco de perdermos a naturalidade, a espontaneidade, a alegria e o brilho do olhar, característicos de quando se vive com o coração leve e a consciência em paz. Torna-se um grande desafio conseguir manter o estado natural de simples observador, que aparece na luz do olhar dos seres inocentes. Portanto, considero importante sempre nos perguntarmos o porquê do que estamos fazendo, onde nossas ações vão nos levar e se o que trazemos para o nosso mundo físico, astral ou mental de fato nos pertence, se afina à nossa energia, aos nossos ideais sagrados, se carregaríamos isso pela eternidade." (Trecho da entrevista dada à Revista LCB)

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