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  • Foto do escritorCMurville

Maturidade Emocional


Deu briga de família! Titia brigou com o cunhado, que por sua vez acusou o sobrinho, que reclamou do primo, que falou da avó e, assim por diante, cada um foi colocando para fora suas mágoas e seus descontentamentos. Os adolescentes opinaram sobre uns e outros e as crianças começaram a gritar! Um horror! Todo mundo ficou irritado, nervoso, saiu batendo porta e de cara amarrada.


Mas logo as crianças voltaram a brincar como se nada tivesse acontecido. Em seguida, os jovens foram tratar de assuntos que lhes eram mais interessantes. Um ou outro parente também não se demorou em deixar de lado o episódio desagradável.

Porém, uma semana depois, vovó continuava desgostosa com a história da briga em família. O cunhado também passou um tempão remoendo a discussão e alguns primos ficaram meses sem se falar! Quanto à titia, até hoje, quando relembra o evento fatídico, se transforma completamente. Ressentimentos voltam a aflorar. Ela não se conforma com o que aconteceu, continua muito sentida.


É interessante observar como alguns entram em batalhas, lutam ferozmente, e no dia seguinte recobram o equilíbrio, estão em paz. Não ficam com pensamentos negativos lhes rondando o espírito, triturando a mente, roubando o sono e a tranquilidade! Já outros têm dificuldade em acolher seus irmãos como são e em perdoar aos outros e a si mesmos. Acham que as coisas deveriam ser de outro jeito, estão apegados à parcela da realidade e ao ponto de vista que enxergam e querem manter a qualquer custo.


Quanto tempo cada um fica refém de energias desagradáveis, que afetam ações, pensamentos, emoções e impedem de caminhar levemente?


Teria maturidade emocional alguma relação com a capacidade de se recompor, retornar ao eixo, se limpar de pensamentos recorrentes insistentes, deixar de lado desavenças, abrir mão de uma realidade pessoal passageira e recobrar a alegria das crianças?


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