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  • Foto do escritorCMurville

OLHOS


Nossos olhos são maravilhosos. Permitem-nos perceber o mundo que se apresenta à nossa volta, com cores, contrastes, detalhes e contornos diversos. Diferentes características lhes são atribuídas como, por exemplo, olho direito, solar, ativo, positivo ou esquerdo, lunar, passivo, negativo. Pois são responsáveis por nos fazerem ver o mundo dividido, com feio e bonito, longe e perto, aqui e lá, claro e escuro, eu e você, coisas que gostamos, queremos, ou não. Operam como verdadeiros portais de entrada no mundo, onde passamos a interagir, nos levando a acreditar na realidade que conseguimos enxergar e perceber através deles.


Mas será que existe apenas a realidade à qual somos sensíveis com nossos olhos duais? Quem já não ouviu falar da terceira visão, do olho da clarividência?


Existem estudos que apontam que nosso terceiro olho estaria ligado à glândula Pineal, que quando ativa, funcionado direitinho, promoveria uma visão ampliada, além do mundo polarizado captado pelos olhos comuns, aumentando nossa sensibilidade e eventualmente permitindo até perceber as coisas antes de acontecerem. Porém, também existem evidências de que a glândula Pineal é muito sensível ao flúor. Composta por um conjunto de células com qualidades cristalinas, se calcifica e perde a função conforme o que acumulamos em nosso organismo. Que triste! Predemos, então, acesso à uma realidade além dos olhos da direita e esquerda, ficando limitados ao que estes últimos nos permitem apreender do universo no qual estamos mergulhados.


É fundamental cuidar bem da Pineal e mantê-la saudável, acordada e ativa. Somente assim conseguiremos perceber o que de fato é real, que se mantém igual todos os dias, ou é passageiro, ilusão, projeção nossa, fruto da nossa análise tendenciosa ou leitura parcial da realidade.


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