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  • Foto do escritorCMurville

processador de informações


Quem já não reparou que o cérebro e os intestinos têm um aspecto semelhante? Ambos são constituídos de vilosidades, meandros, além de apresentarem certa afinidade em suas funções.

Ao chegarem nos intestinos, os alimentos são processados e os nutrientes absorvidos. O que não nos serve ou não conseguimos digerir é expelido, jogado fora. Imagine ficar guardando dias, ou semanas, determinado resíduo alimentar nos intestinos?! O local aonde a comida ficou acumulada vai estufar, inflamar, eventualmente infeccionar, gerando dor de barriga, mal-estar, podendo até apodrecer, necrosando paredes do intestino que eventualmente necessitarão ser extirpadas. Basta deixar de esvaziar o lixinho da cozinha por alguns dias, que o cheiro fica insuportável!

Algo de semelhante também acontece no cérebro. As informações e impressões que ali chegam são observadas e processadas. Extraímos delas ensinamentos, a sabedoria contida nelas, e as deixamos passar. Mas se ficarmos remoendo memórias mal resolvidas, remorsos, expectativas e acontecimentos diversos, afetaremos nossa tranquilidade, nosso bem-estar, humor e sono. E que dor de cabeça insuportável! Também existe congestão cerebral, por conta do acúmulo de energia mental descontrolada! Mas será que elucubrações mentais exacerbadas geram algum tipo de odor?

Logo, melhor tratar de apenas observar os pensamentos que nos atravessam, extraindo deles o aprendizado que nos cabe, e deixá-los passar, seguir adiante com a mente vazia para o novo entrar.

Afinal, nossos monstros podem ficar enormes e nos engolir, se lhes dermos energia e os alimentarmos.

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